sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aos Guerreiros Que Regressam



O sol se esconde atrás do monte
O vermelho do entardecer se aproxima
Olhos fixos buscam alivio no horizonte
Corações aceitam sua pobre sina
Palavras não são ditas, o silencio impera
Lembranças de outrora e a solidão da espera

O mal veio sorrateiro e feroz nos assolar
Com seus machados afiados em punho
pôs à prova estes corações valentes
de homens sem medo de morrer ao lutar
por suas famílias, por sua terra amada
Que só com sangue derramado será tomada

 O tempo que passa, dor que atormenta
Quem na tristeza aguarda este regresso
A esperança que o coração esquenta
Aos poucos se perde neste processo
Será que esta vitória não sorrirá a nós
Ou nossos Deuses nos deixaram a sós

Ao longe ouvisse um cavalo a relinchar
E logo uma legião aparece na penumbra
Vê-se confortantes bandeiras a tremular
Os filhos retornam, e o povo deslumbra
Os gritos de guerra são sua saudação
E das mulheres lágrimas caem ao chão

O mal mais uma vez sobrepujado
Vencido por homens que não se ajoelham,
Que na valentia e honra são forjados
E reverenciados pelos que esbravejam
Num coro, a alegria que eles expressam
Gloria aos guerreiros que regressam


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