sexta-feira, 3 de junho de 2011

Thor - O Deus do Trovão

     Foi assistir o filme do herói da marvel, baseado no Deus Mitologia Viking, Thor e a única palavra que expressa meu sentimento é belíssimo. Valeu apena ir assisti-lo, mesmo com muito receio, pois afinal sou fã do héroi, mas o que ficou registrado em minha memoria foi uma grande produção que fez jus a saga deste deus/hério nórdico.
        Thor estava prestes a receber o comando de Asgard das mãos de seu pai Odin quando forças inimigas quebraram um acordo de paz. Disposto a se vingar do ocorrido, o jovem guerreiro desobedece as ordens do rei e quase dá início a uma nova guerra entre os reinos. Enfurecido com a atitude do filho e herdeiro, Odin retira seus poderes e o expulsa para a Terra. Lá, Thor acaba conhecendo a cientista Jane Foster e precisa recuperar seu martelo, enquanto seu irmão Loki elabora um plano para assumir o poder. Mas os guerreiros do Deus do Trovão fazem a mesma viagem para buscar o amigo e impedir que isso aconteça. Só que eles não vieram sozinhos e o inimigo está presente para uma batalha que está apenas começando. 
     Vale lembrar que o filme mostra que não adianta ser valente e destemido, se não humilde, pois só a humildade e a verdadeira doação ao próximo nos torna nobres de verdade. Por isto Thor é um filme para se divertir e para refletir.

Aos Guerreiros Que Regressam



O sol se esconde atrás do monte
O vermelho do entardecer se aproxima
Olhos fixos buscam alivio no horizonte
Corações aceitam sua pobre sina
Palavras não são ditas, o silencio impera
Lembranças de outrora e a solidão da espera

O mal veio sorrateiro e feroz nos assolar
Com seus machados afiados em punho
pôs à prova estes corações valentes
de homens sem medo de morrer ao lutar
por suas famílias, por sua terra amada
Que só com sangue derramado será tomada

 O tempo que passa, dor que atormenta
Quem na tristeza aguarda este regresso
A esperança que o coração esquenta
Aos poucos se perde neste processo
Será que esta vitória não sorrirá a nós
Ou nossos Deuses nos deixaram a sós

Ao longe ouvisse um cavalo a relinchar
E logo uma legião aparece na penumbra
Vê-se confortantes bandeiras a tremular
Os filhos retornam, e o povo deslumbra
Os gritos de guerra são sua saudação
E das mulheres lágrimas caem ao chão

O mal mais uma vez sobrepujado
Vencido por homens que não se ajoelham,
Que na valentia e honra são forjados
E reverenciados pelos que esbravejam
Num coro, a alegria que eles expressam
Gloria aos guerreiros que regressam


Luz da Sabedoria


Nos caminhos que formam no mundo
Só há uma única verdade absoluta,
Que todos sabem lá bem no fundo,
Que a vida não é eterna, aliás é curta
Nada que é importante deve ser
Guardado quando você pode dizer

Alguns têm uma sorte boa,
Enquanto outros na desventura
Perdem-se no caminho à toa,
Vitimas de sua própria tortura
Ficando presos numa escuridão,
Perdendo a luz do seu coração

Não escrevo com a beleza macia
Dos antigos escritores clássicos,
Nem com a sobriedade e inteligência
dos modernistas antes criticados.
Não sou um Assis, nem um Bandeira,
Escrevo apenas com sinceridade verdadeira

Escrevo o que diz meu coração
Na simplicidade do sentimento,
Como uma criança cheia de emoção
Para eternizar cada momento.
Procurando ser apenas o que sou
Seguindo meu caminho, eu vou.

Nesta vontade de te agradecer
Por esta bondade e esta dedicação,
Escrevo o que tinha de escrever
Oferecendo-te minha devoção,
A ti que me ofereceu sabedoria
Nas trevas que ainda havia.

Se fosse antigamente ofereceria
Minha espada como cavaleiro,
E minha honra que te protegeria,
Pois sou um homem verdadeiro.
Mas homem nascido na modernidade,
A ti posso oferecer um amigo de verdade.


Ofereço esta poesia a todos os professores que fizeram e fazem parte de minha vida.